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O Setembro amarelo é uma campanha mundial contra o suicídio. Mas você sabe onde se deu origem e por que é amarelo, no final das contas?
História que deu origem à campanha Setembro amarelo
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Mike Emme era um jovem de apenas 17 anos, considerado amoroso, prestativo e engraçado. Make também era conhecido pelas suas habilidades com carros, tanto que, na mesma época resgatou um Ford Mustang 68, reformou e o pintou de amarelo.
Em seu funeral, amigos de Mike montaram uma cesta com cartões e fitas amarelas com a seguinte frase: “se precisar, peça ajuda”. Essa ação tomou uma proporção tão grande pelo país que amigos e familiares decidiram fundar o programa Yellow Ribbon. O fato de Mike nunca ter demonstrado sinais foi o que chocou quem estava ao seu redor, e isso é um alerta, pois significa que nem sempre as pessoas que enfrentam problemas psicológicos vão deixar isso em evidência.
Campanha
Marcado oficialmente dia 10 de setembro, a campanha do Setembro Amarelo teve início em 2015 junto da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), CFM (Conselho Federal de Medicina) e o CVV (Centro de Valorização a Vida). A campanha tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a prevenção do suicídio.
Nesse ano de 2024 o lema é “Se precisar, peça ajuda!”, e com diversas ações já em desenvolvimento.
Conheça um caso de superação
Vivian Cavichioli é uma microempreendedora e conta que enfrentou várias crises de depressão ao longo de sua vida, começando em 2006, aos 24 anos, após o fim de seu primeiro casamento. A mesmo teria passado por momentos difíceis, como o impacto emocional da separação, a criação de sua filha Catarina, a falta de apoio e o desenvolvimento de problemas de saúde como perda de peso severa.
Apesar de encontrar um emprego e contar com o apoio de sua mãe, ela continuou a lidar com a dor da separação e a insegurança. Em 2010, ela começou a trabalhar com estética em Balneário Camboriú, sentindo-se mais independente. Depois de cinco anos separada, ela e seu ex-marido reataram, e dois anos depois engravidou de sua segunda filha, Helena. No entanto, a felicidade foi interrompida pela descoberta de que sua mãe tinha um tumor maligno no cérebro, e seu marido voltou a usar drogas.
Durante a gravidez de Helena, o casamento novamente se desfez, e sua mãe veio a falecer. Ela continuou a lidar com a depressão, enquanto mantinha o foco no trabalho para sustentar sua casa. Em 2015, separou-se definitivamente, mas manteve uma relação amigável com o ex-marido por causa das filhas. Mesmo com a vida profissional seguindo bem, ela entrou em uma nova crise de pânico em 2016. A relação com sua sócia também se desfez, e, em um dos momentos mais difíceis, sua filha Catarina tentou suicídio. Esse evento a fez perceber que precisava de ajuda, especialmente após a morte de seu pai.
Hoje, ela e Catarina buscaram apoio psicológico e médico, e a autora encontrou forças através de terapias e trabalho voluntário. A mensagem final é um convite para que as pessoas não desistam, buscando apoio e abraçando a vida mesmo diante da dor.
Confira o relato completo clicando aqui
Não tenha vergonha de pedir ajuda
Se você está passando por uma situação difícil, pensa em suicídio ou conhece alguém que precise conversar, busque ajuda enquanto em contato com o CVV – Centro de Valorização à Vida.
O projeto oferece apoio emocional 24h por dia e os serviços estão disponíveis gratuitamente por telefone, chat, e-mail e presencialmente.
A sua vida vale muito mais, não desista!
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